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Domingo da Divina Misericórdia

As manifestações de Jesus a Santa Faustina revelam a busca incessante de Deus por todos que precisam do seu amor misericordioso.

No segundo Domingo da Páscoa celebra-se a Festa da Divina Misericórdia, instituída por São João Paulo II no ano 2000, que tem como inspiração Santa Faustina Kowalska. As manifestações de Jesus Misericordioso, a Santa Faustina, revelam para nós a busca incessante de Deus por todos os seus filhos, principalmente os mais vulneráveis, os que precisam do seu amor misericordioso.

Disse-nos certa vez o Papa Francisco: “Deus nunca cansa de nos perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir o seu perdão”. Celebrar a Festa da Divina Misericórdia é deixar-se encharcar pelo Espírito Santo que ilumina a nossa vida com os “raios” da Divina Misericórdia. Em uma das manifestações a Santa Faustina, Jesus pede que ela descreva a primeira visão: “da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Logo depois, Jesus me disse: pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em vós” (Diário 47).

A inscrição “Jesus, eu confio em vós” está em todas as estampas e quadros que expressam a Divina Misericórdia. É preciso confiar, assim como, Jesus Cristo confiou no Pai quando estava desfalecendo na Cruz, devemos também nos lançar nos braços de Jesus Misericordioso, superando as dúvidas, os medos, e deixar-se restabelecer pela paz que o Cristo-Ressuscitado traz para cada um de nós, como está presente no evangelho deste segundo Domingo da Páscoa, (Jo 20, 19-31).

A presença de Jesus Ressuscitado no meio da comunidade reestabelece a alegria, a paz e o perdão, expressões que estão em conformidade com a Divina Misericórdia. A missão que os Apóstolos receberam de “perdoar os pecados” (Jo 20,23), e que a Igreja hoje vê como fundamento do Sacramento da Reconciliação, deve ser levado a sério por cada um de nós. Não devemos ir ao confessionário apenas por uma obrigação, ou preceito, mas porque é lá que podemos mergulhar no perdão de Deus; é lá que a Divina Misericórdia nos abraça como Pai Misericordioso da Parábola do Filho Pródigo (Lc 15, 11-32).

Pe. Maurício Dias, MS