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Mês da Bíblia: a alegre comunicação da eternidade

A Bíblia é o livro mais singular da história. Não só pelo grande tesouro que a Sagrada Escritura é, em função da sua contribuição para humanidade nos campos da literatura, história e filosofia, mas, principalmente, pela grande influência que este livro exerce sobre as pessoas.

 

O mês de Setembro já reconhecido como período de estudo e contemplação da Palavra de Deus.  Este ano, 2019, será o 48º em que a Igreja no Brasil comemora o Mês da Bíblia. Neste sentido, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dando continuidade ao ciclo do tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida” propôs para o Mês da Bíblia o estudo da Primeira Carta de João, com destaque para o lema “Nós amamos porque Deus primeiro nos amou” (1Jo 4,19).

 

Por meio de suas páginas, nos vemos expostos à sua verdadeira condição diante de Deus. “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. (Hb 4,12):

 

No curso da história, muitas pessoas famosas foram movidas a crer em Cristo e a ler a Sagrada Escritura, como Santo Agostinho, por exemplo. Com Santa Paulina não foi diferente. Desde a infância, Amábile teve contato com a vida espiritual, de fé e devoção. Sua mãe, Anna, sempre cuidou da educação religiosa dos filhos, neles colocando um ardente amor a Jesus. Desta forma, a Palavra de Deus não teve um papel de transformação da vida de Santa Paulina mas, sim, de fortalecimento do seu amor ao Cristo e de sua vocação à caridade e amor ao próximo.

 

Esse Livro Sagrado tem sido a fonte de inspiração para que muitos creiam em Nosso Senhor Jesus Cristo. Embora muitos reis, imperadores e governantes tenham tentado erradicar a Bíblia, nos últimos dois mil anos, a começar pelos imperadores romanos do primeiro século até os governos ateus deste século, nenhum poder sobre a terra tem conseguido abalar a atração do homem por esse Livro Sagrado e pela Pessoa maravilhosa que Ele revela. O Cristo revelado na Bíblia continua, hoje, tão vivo como há dois mil anos.

 

A história de Santa Paulina e sua experiência de fé demonstram que o contato com a Palavra se deu, acentuadamente, no ambiente da vida em comunidade, na qual ela ouvia e acolhia a Palavra de Deus e procurava discernir o que o Espírito Santo lhe pedia para o serviço aos seus irmãos e irmãs de comunidade.

 

A Bíblia existe para que possamos compreender, temer, respeitar e amar Deus sobre todas as coisas, assim ela se denomina como a Sagrada Escritura: “E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que elas têm o condão de te proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (Tm 3,15-17).