A família Visintainer, de Amábile Lúcia (Santa Paulina), trouxe da Itália o conhecimento sobre o cultivo do bicho da seda. No início de 1896, Amábile procurou um meio de vida para garantir a manutenção das jovens. Por isso, foi até Brusque, município vizinho a Nova Trento, para adquirir conhecimento no manejo de teares manuais. A fábrica foi criada e os próprios colonos cultivavam os casulos, frutos do bicho da seda. Estes eram comprados pelas Irmãzinhas que trabalhavam na tecelagem.
Os tecidos, de tão alta qualidade, receberam prêmios. Um deles, inclusive ganhou destaque em Paris, na França. As produções eram exportadas para um mosteiro, na Itália, onde eram confeccionados paramentos litúrgicos. Por aproximadamente 20 anos, a fábrica sustentou a obra da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, fundada por Santa Paulina. Porém, as atividades foram encerradas após uma praga atingir os bichos da seda.
Os detalhes dessa história podem ser conferidos pelos fieis na réplica da fábrica de seda. Lá estão os principais objetos utilizados na confecção dos tecidos, os utensílios usados pelas Irmãzinhas, os prêmios recebidos, os teares, além de fotos das Irmãzinhas que atuaram neste segmento.
O Museu da Seda está aberto ao público aos sábados, no período da tarde, e aos domingos: das 8h às 12h, e das 13h30min às 17h. O valor da entrada é R$ 1,00, sendo que crianças menores de cinco anos não pagam.
Teares usados por Santa Paulina e suas seguidoras são algumas das peças expostas no Museu
Utensílios usados pelas Irmãzinhas também estão no Museu da Seda
Cultivo do bicho da seda ganha evidência com manequins e peça usadas pelos colonos
Objetos usados pelos colonos para o manuseio do bicho da seda
Pinturas contam a história e a trajetória do bicho da seda, até se tornar tecido / peças de vestuário