No dia 9 de junho, a Igreja Católica em todo o mundo volta seus olhos e corações para a Virgem Maria, celebrando a memória de Nossa Senhora, Mãe da Igreja. Esta é uma festividade litúrgica relativamente nova, instituída pelo Papa Francisco em 2018, e desde então tem ganhado um significado profundo para os fiéis, reforçando a ligação intrínseca entre Maria e a Igreja.
A decisão do Papa Francisco de estabelecer esta celebração na segunda-feira após o Domingo de Pentecostes não foi arbitrária. Ela visa sublinhar o papel fundamental de Maria no nascimento da Igreja, presente no Cenáculo com os Apóstolos no momento da vinda do Espírito Santo. É um reconhecimento formal e solene da maternidade espiritual de Maria sobre todos os cristãos e sobre a própria instituição eclesial.
O Desejo do Papa Francisco e o Significado da Celebração
Ao instituir esta memória, o Papa Francisco expressou o desejo de que a devoção a Maria, Mãe da Igreja, crescesse e fosse aprofundada. Em diversas ocasiões, o Santo Padre falou sobre a importância de Maria para a vida da Igreja e para a fé individual dos cristãos.
Em uma de suas homilias, o Papa Francisco destacou: “Onde está Maria, lá está a família, a fé. Ela é a Mãe da Igreja, a Mãe de todos nós, a Mãe da nossa esperança.” Esta fala ressalta o caráter acolhedor e unificador da presença de Maria, que reúne os fiéis como uma verdadeira família.
Outro ponto frequentemente enfatizado pelo Papa é a ternura de Maria. Ele afirmou: “Maria é a Mãe da ternura. E a Igreja deve ser ternura. Se a Igreja não é Mãe, não é Igreja.” Para Francisco, Maria é o modelo perfeito de uma Igreja que sabe acolher, que sabe amar com compaixão e que se curva diante das necessidades de seus filhos. A celebração de Nossa Senhora, Mãe da Igreja, é, portanto, um convite à Igreja a imitar a sua Mãe na sua atitude de serviço e de amor incondicional.
Maria: Sinal de Esperança e Consolo
Em um mundo marcado por desafios e incertezas, a figura de Maria, Mãe da Igreja, emerge como um sinal de esperança e consolo. O Papa Francisco, em seus discursos, recorreu a Maria como um porto seguro. Ele nos lembra que: “Maria é a mãe que nos acompanha, que nos protege, que nos encoraja a seguir em frente.”
A celebração deste dia 9 de junho é, portanto, mais do que uma simples data no calendário litúrgico. É um convite a cada fiel a renovar sua devoção a Maria, a reconhecê-la como Mãe e a pedir sua intercessão. É também um lembrete para a própria Igreja de que, assim como Maria gerou Cristo, ela é chamada a gerar vida nova e a ser um espaço de acolhimento e ternura para toda a humanidade.
A cada ano, a festividade de Nossa Senhora, Mãe da Igreja, se consolida como um momento de reflexão e gratidão, reforçando a fé no papel maternal de Maria na caminhada de cada cristão e no caminho da Igreja como um todo.