Santa Paulina – a mãe de todos nós

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No dia 9 de julho celebramos 77 anos da eternidade de Santa Paulina, a nossa padroeira aqui do Santuário. Ela foi uma mulher simples, religiosa e inteiramente dedicada a Igreja. Sua vontade de “tornar Jesus conhecido, amado e adorado” é o que incentiva os devotos, os projetos sociais, os colaboradores e principalmente as Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Nessa semana que vivenciamos e agradecemos a Deus pela vida da nossa querida Santa, você irá conferir um artigo especial escrito pela Irmã Viltrudes Frankenberger, seguidora de Santa Paulina, sobre o significado desta mulher para todos nós.

Quem é essa mulher que a tantos atrai, a todos encanta, a tantos socorre e consola?

Dos escritos sobre ela, podemos perceber que: foi a pequena operária de Vigolo Vattaro;  a  primeira tecelã de Nova Trento;  a camponesa de Vigolo (NT);  a boia-fria, do trabalho à meia;  a mãe dos negros e escravos.

Foi a pobre, que amou muito, viveu pobre,  com os pobres e por eles. Foi a humilde, a simples que não buscou nada fora da Vontade de Deus e do bem dos irmãos. Seu nome já fora uma profecia realizada plenamente nela:

Amabile Lucia = amável luz: começou sendo amável com a avó enferma, com os irmãos menores, com as companheiras da fábrica, já aos 8 anos, quando se privava da merenda para saciar a fome de suas coleguinhas mais pobres e necessitadas. Foi amável com Angela Lucia Viviani e tantas outras pessoas enfermas que viriam depois; também com tantas crianças órfãs, tantos anciãos abandonados, vendo em cada um a imagem de Jesus, nosso Senhor. Foi e é uma luz a iluminar e guiar a vida de tantas pessoas, de quantos passam por este Santuário, de quantos a vão conhecendo.

Seu nome religioso também foi profecia: Paulina do Coração Agonizante de Jesus

Paulina – como seu padroeiro São Paulo, realizou-se na fecundidade missionária: da Italia para SC, para S.P, para a missão com os povos originários em Mato Grosso, pelos outros Estados do Brasil, para vários Países…, abençoando e acompanhando as que partiam com suas preces, sacrifícios, cartas de apoio.

Do Coração – como o de Jesus, traduzindo-se no amor-serviço do lava-pés em opção irreversível pelos mais necessitados e excluídos.

Agonizante – realizou-se na humilhação da sua deposição, ensaiada e exercitada em tantas situações vividas desde a saída da casa paterna.

De Jesus – ela foi sempre, desde o batismo recebido com apenas um dia de vida, confirmado em sua primeira comunhão quando, por graça, aprendeu a ler e prometeu: quero ser toda de Jesus.

Enfim, sua vida pode ser traduzida pelo mesmo texto do profeta Isaías que resume também a vida de Jesus: “Eis minha serva, a quem escolhi, a minha Amada de quem me agrado. Porei meu Espírito sobre ela… Ela não discutirá, nem clamará e nem se ouvirá sua voz nas ruas…” (cf  Is 42, 1-2)

Aquela que viveu, no silêncio, a profundidade do amor, hoje também, em silêncio, convoca multidões e lhe entrega seu alento e consolo: Coragem, que tudo irá bem, com a graça de Deus. Confiai sempre em Deus e em Maria Imaculada. Permanecei firmes e, adiante!

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