No dia 19, o Santuário Santa Paulina, também divulgará a programação oficial da 26ª edição da Festa de Santa Paulina, que será realizada no dia 9 de julho. Neste ano, a festa terá como tema “Santa Paulina no cuidado com a vida”, em consonância com a Campanha da Fraternidade/2017 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A canonização
O processo de canonização de Santa Paulina – que deixou a Itália ainda criança e se estabeleceu em Nova Trento, onde fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição – teve a comprovação de dois milagres. O primeiro foi registrado em Imbituba. Foi reconhecida a cura instantânea, perfeita e duradoura de Eluíza Rosa de Souza, que possuía uma doença complexa: a morte intrauterina do feto e sua retenção por alguns meses; extração com instrumentos e revisão do útero, seguida de grande hemorragia e choque irreversível. O caso foi discutido e, posteriormente, o Santo Padre ratificou em decreto, aprovando as conclusões da Congregação para as Causas dos Santos.
O segundo milagre comprovado, ocorreu com a menina Iza Bruna Vieira de Souza, de Rio Branco, no Acre. Ela nasceu com má formação cerebral, diagnosticada como “meningoencefalocele occipital de grande porte”. No quinto dia de vida, foi submetida, embora anêmica, a uma cirurgia e, depois de 24 horas, apresentou crises convulsivas e parada cardiorrespiratória. A avó da menina, Zaira Darub de Oliveira, rezou à Madre Paulina durante toda a gestação da filha e também durante o período no hospital. A menina Iza Bruna foi batizada no próprio hospital, dentro do balão de oxigênio, e logo se recuperou.
Além de comprovar os milagres, o processo de canonização reconheceu em Santa Paulina as virtudes de humildade, fé, simplicidade, caridade e vida de oração em grau heroico.
Brasileiros em Roma, no dia 19 de maio de 2002, celebrando a canonização de Santa Paulina.
Ir. Celia Cadorin e o Papa João Paulo II, no dia 19 de maio de 2002 em Roma, na cerimônia da Canonização de Santa Paulina.